terça-feira, 28 de julho de 2009

"O que passou, passou"

Já te coloquei no lixo, já te coloquei no altar, mas você não quer me abandonar. Tudo bem, eu entendi, te disse: já questionei o que senti. Mas a primeira vez ainda está no ar, e olhando essa última, penso: não vai parar. A dificuldade é clara, tu, meu tempo que oras abandona, voltas à assombrar. Experimentei o intervalo, não cheguei à encontrar. Descer pra onde? Estou aqui jás. Mas não posso crer, que para lhe ter, a frase que tão simples é, terei que compreender.


"Tudo bem, nada a reclamar
O tempo tem seu tempo pra passar.
A vida muda, como o vento, a direção
E o que passou não dá mais pra voltar, não."
(Toquinho)



sábado, 4 de julho de 2009

glória é um momento silencioso

*letra da banda Colligere, de curitiba. Eu sinto uma atração estranha por esse som, um estranho bom; e fazendo uma ligação pobre com o próprio texto, me sinto vivo e me realça as sensações e... como é profundo pensar no que músicas fazem. Enfim, chega de balelas, tá aí a letra. E se quiserem ouvir a banda e a música, clica aqui

"E se os olhos começassem a fechar? Cada parte do seu corpo morrendo... Perceber os limites é sentir a existência. Experimentar é a única maneira de estar vivo, ou tudo se resumirá a respirar e ver tudo passar. Quero arranhar sua pele e faze-lo sangrar. Faze-lo sangrar! Você sente no ar a tempestade que se aproxima e a eletricidade lhe traz uma sensação agradável. Alguma coisa vai acontecer. Mas e se tudo acabasse por aqui? Viver é encontrar maneiras diferentes de não morrer - e morrer também é aceitar as condições que não nos deixam viver. O problema é não ter escapado vezes o bastante, como se já estivesse enterrado desde o começo. Sem vontade, seu corpo se torna um instrumento, um objeto que não tem razão para existir além do que vem do sentido dado pela vontade exterior. Sem vontade, seu corpo se torna um instrumento. Todo bem e todo mal residem nas sensações. Nas sensações o espírito se realiza. - experimentando a morte, é a única maneira de viver. - Porque um objeto não deseja."