quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Alguma coisa que persiste




- O que há para se entender desses dias tão lotados? do "futuro que já não tem futuro", da deserção das linhas desenhadas para uma vida?
- Entenda que há alguma coisa que persiste.
- Do que você fala?
- Falo de um rastro de pólvora que liga o que em cada evento não se deixa disciplinar.
- Onde vamos com isso tudo?
- Todo mundo sabe. É aceito com um ar pesado ou orgulhoso. Tudo isso vai explodir.
- A guerra está dada faz um tempo, não? Esses dias significam a aceitação de que não há bandeira branca leve o suficiente para nossas mãos, não acha?
- Certo. E não é mais tempo para prever desmoronamentos nem para demonstrar felizes possibilidades. Que venham cedo ou tarde, é necessário se preparar.