segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sobre um fim de semana.

Eu queria saber uma expressão que marcasse mais que a famosa: "como é bom sentir-se vivo". Mas paro de procurar palavras e continuo procurando explicação para uma coisa tão simples, mas tão arrebatadora quando me vem coisas que levam à crer nisso.

Revoluções não podem ser deixadas pra livros com aquele senso de distância, de escasso, talvez inalcançável. Revolução é um ato, pode ser um pequeno ato, é quebrar relações estaganadas, é fazer o que você acredita se tornar realidade. Em panos limpos, quero dizer que me refiro à apoio e ajuda mútua.

No dia 16 de Agosto realizamos uma gig (um show, um evento, como queira) que teve aspectos, digamos, diferentes... Eu encarei o fato que fez acabar com toda a festa somente com lamentos, pois na hora em que mais se fala sério sobre respeito, sobre liberdades, sobre quebrar correntes bestas, algumas palavras conseguiram ferir e o que ficou em minha mente nessa hora foi Gorilla Biscuits:

" I can't belive the things we say.
A cutting word can ruin days. (...)
But no ones laughing.
I wish I could crack a smile, but I can't.
I know he's just a fucking jerk.
But jerks hurt too.
And I'm not that cool that I can laugh."

Eu não posso mesmo sorrir, eu não posso ver estupidez com humor, isso simplesmente não é pra mim, tenho certeza. Eu sei rir , sei rir com sinceridades e com o que faz sentido. E é disso que quero falar. (rir à toa eu deixo pra outros)

"Construir pra rir depois" diz a letra da minha banda com a Hanna, o Thiago e o Ramon. Depois desse fim de semana, podemos sublinhar isso mais uma vez. Estou achando ótimo fazer o som com eles, as coisas tão saindo, estão caminhando, o clima tá perfeito e isso me faz bem, sempre me fez bem. Além de tudo, falo na humildade mesmo que alguns elogios que recebemos, eu sei que vem com muito carinho e eu acolho com mais carinho ainda, podem acreditar.

Minha mãe quis me ligar esses dias com personagens de "O Poderoso Chefão". Tá, ela e eu sabemos que o sangue é italiano, e que nostra famiglia é forte pra mim, mas ela reforçou a parte "briguento e emotivo demais" hahaha. Eu não sei falar de eu mesmo (mim mesmo?), mas admitindo meio a contragosto, já que eu ando armado, tenho seguranças particulares, faço parte duns esquemas grandes em Guarapuava, além de ser muito elegante, óbvio, enfim... admito que existem coisinhas que me quebram facilmente.

Ontem eu li palavras que me encheram os olhos de lágrimas em menos de 30 segundos. E isso só aconteceu por dois motivos. Primeiro, receber num momento dificil um: "Eu me preocupo contigo" já é muito motivo pra mim. Segundo, hoje eu vejo uma menina ativa, inteligente, cheia de idéias, querida ao extremo, amiga, alegre, batalhadora, e a boba vem me dizer que eu sou influente nas coisas que a move. Vem me dizer que guarda até hoje incentivos de minha parte de sei lá quantos anos atrás... enfim, eu quase fico sem palavras.

Quase. Porque o que quero guardar de palavras é que depois desse fim de semana, acredito mais em TODOS os que considero amigos, reforço convicções, vivo mais minha vida. Simples assim.


2 comentários:

Abajo y a esquierda disse...

Nossa! não sei o escrever (escrevendo rapidinho do trampo). Só posso dizer que é tudo muito verdadeiro e sincero, somos poucas pessoas comparado ao tanto de gente que tem, mas acho que nem estamos mais pensando ahh esse povo poderia pensar diferente, vamos seguir fazendo nossas coisas, porque é isso que move, (nem que as coisas sejam pequenas como trocar músicas pelo msn)
E daqui pra frente é so ladeira abaixo hehe, "o passado foilegal mas há muito ainda por fazer" muitas idéias surgindo na viagem de volta pra curitiba, depois te conto melhor.
Grande abraço piui
=**

Elisa disse...

Concordo com a Raquel! Quem do Poderoso Chefão ela falou que vc era? :P