Não sei se presentir coisas é uma arte, um dom ou... na verdade, nem sei se posso afirmar que as pessoas, de fato, presentem acontecimentos.
Comigo é simples: se num determinado periodo de tempo eu começo à notar que minhas respostas aos "tudo bem com você?" começam a repetir com uma afirmação entusiasta, já posso presentir que logo o vento vai virar. Se eu começar então à soltar nas respostas que "ando feliz", aí então nem é mais presentimento. Sei que logo tudo vai abaixo.
Tais ciclos não são de todo mau, acho que tudo acaba servindo como aprendizado (ou não?). Aliás, fato é, que imagino que situações similares aconteçam com todo mundo, o que muda é apenas a interpretação de cada indivíduo.
Pessoalmente, o que acho ruim dessa coisa toda é que mesmo dedicando um tempo à reflexões, as coisas vem sempre de uma forma diferente e aí não sei se estou preparado para enfrentá-las, ou melhor, nem sei se quero ou se consigo.
Dessa vez tá tudo muito rápido, tudo muito longe. Não é só sair de casa e encontrar todo mundo. São muitos kilometros pra lá e pra cá. Eu não consigo nem saber quem é que me esperaria para uma conversa franca, ou mesmo se eu conseguiria ser totalmente franco.
A imagem estranha que vi ao deitar foi eu pisando em um quebra-cabeças e algumas peças iam afundando com meus passos numa água que ainda está limpa. As peças tinham imagens de rostos que não me são estranhos e lá embaixo eles se davam as mãos, mas ao afundar... elas se soltavam.
Penso que velocidade tem duas faces: a primeira é que, tendo um vento tão forte batendo em seu rosto, poucas coisas se prenderão à você; a segunda é que, tendo tantos destinos vindos depressa ao seu encontro, você irá guardar lembranças demais para lidar depois.
O coração precisa ser forte quando as pernas se sentem fracas.
Comigo é simples: se num determinado periodo de tempo eu começo à notar que minhas respostas aos "tudo bem com você?" começam a repetir com uma afirmação entusiasta, já posso presentir que logo o vento vai virar. Se eu começar então à soltar nas respostas que "ando feliz", aí então nem é mais presentimento. Sei que logo tudo vai abaixo.
Tais ciclos não são de todo mau, acho que tudo acaba servindo como aprendizado (ou não?). Aliás, fato é, que imagino que situações similares aconteçam com todo mundo, o que muda é apenas a interpretação de cada indivíduo.
Pessoalmente, o que acho ruim dessa coisa toda é que mesmo dedicando um tempo à reflexões, as coisas vem sempre de uma forma diferente e aí não sei se estou preparado para enfrentá-las, ou melhor, nem sei se quero ou se consigo.
Dessa vez tá tudo muito rápido, tudo muito longe. Não é só sair de casa e encontrar todo mundo. São muitos kilometros pra lá e pra cá. Eu não consigo nem saber quem é que me esperaria para uma conversa franca, ou mesmo se eu conseguiria ser totalmente franco.
A imagem estranha que vi ao deitar foi eu pisando em um quebra-cabeças e algumas peças iam afundando com meus passos numa água que ainda está limpa. As peças tinham imagens de rostos que não me são estranhos e lá embaixo eles se davam as mãos, mas ao afundar... elas se soltavam.
Penso que velocidade tem duas faces: a primeira é que, tendo um vento tão forte batendo em seu rosto, poucas coisas se prenderão à você; a segunda é que, tendo tantos destinos vindos depressa ao seu encontro, você irá guardar lembranças demais para lidar depois.
O coração precisa ser forte quando as pernas se sentem fracas.
2 comentários:
Reflexão interessante, acho que já passei por fases parecidas, hehehe.
Abraço
Precisa. Mas é difícil, né. :/
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