quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Desencanto

Não há muito o que se pensar de sensações que confundem o resultado final. Você não está mais aqui, eu não tenho a mínima vontade de voltar onde estava há pouco, mas... o que foi tudo isso? E porque algumas coisas não se vão?

Não há razões em insistir em perguntas, conhecer e desencontrar-se é um ciclo comum em vida. É incontrolável que os momentos de encontro acabem, mas há uma dificuldade de compreensão quando não há tempo de lidar com a velocidade, intensidade e o peso das coisas. As projeções rodeiam não somente planos viáveis e práticos de futuro próximo, mas também mexem com projeções do que poderíamos ser e deixaríamos de ser.

Não há respostas além do desencanto. É a perda e não a chegada de um novo momento que nos deixa preso. Pode-se visualizar um limbo sem esperanças, mas ao mesmo tempo, apostar em novas sensações. Novos desencantos. "Não é surpresa o produto não cumprir a promessa, pois a vida é assim mesmo e todos nós estamos acostumados ao que é falso."
 


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