Talvez mais uma distração, talvez um pouco mais do mesmo, um sentimento de repetição infinito que incrivelmente se conecta às esperanças. Indefinidas esperanças, indefinida dose de não saber o que é que deve-se esperar, mas espera; e procura em pequenos traços de conforto o que a mente já produziu algum dia.
E então fui ler suas ultimas palavras; tu é o abraço favorito, a risada mais escandalosa, as piadas mais preciosas, o sarcasmo mais ácido, a saudade maior ... ou apenas a minha guerra interna de não saber respeitar as partidas? Já não sei; não é solidez, tampouco é ausência ... Até eu ver que fazem já quatro meses que espero o resultado de suas ultimas linhas.
Em oposto, o passo foi para o lado. Nem pra frente, nem pra trás. São lados. Para uns, é mais fácil decidir, é mais fácil deixar morrer e partir. Pouca coisa nesse mundo é sentida da mesma forma. E é verdade, a leveza se dispersa.
Não é só pela pobreza ou desespero.
É com carinho que lembro de ti, Teresa.
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