domingo, 19 de agosto de 2007

pedaladas a menos


Nesse fimzinho de domingo e começo de segunda feira, cá estou sentado com as pernas 'esgualepadas' (conhecem isso? hehe), mas isso por que participei de uma pelada, corri demais e estava sem essa maravilhosa aqui do meu lado.

Pelas contas da minha cabeça, foram uns 22 à 25 km de bike nesse fim de semana. Mostrei o dedo do meio só duas vezes no meio disso tudo. Uma boa marca, penso eu. Centro da cidade é dominado por carros, se passamos perto do espaço sagrado deles, soa a buzina. Que não está na função original de alerta pra perigo, mas na função de 'cuidado que eu tenho prioridade'.

Me sinto muito mais livre ao pedalar, e faço força para que o número de indivíduos que percebem essa sensação cresça sempre. Trocaríamos fumaça por sorrisos. Barulho de motor por barulho de pessoas.

E antes de acabar aqui. NÃO, não to falando nada sério sobre não andar de carro, ok?!
:)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

hoje eu lembrei

Vou contar o que eu sonhei hoje às 10:30 da manhã, minutos antes de acordar e foda-se, não quero esquecer.

começando pelos personagens (pra ver se a leitura interessa pra você ou não, né?! hehe)
são eles: Mãe, Pai, Dona de uma loja, Dois travecos assaltantes, Matheus [irmão], Bino, Robinho, Mabi, Thiago, Kátia e Ana Cláudia.

Estava eu com meu pai e minhã mãe numa loja de roupas e coisarada, em guarapuava, bem na esquina da XV com a Getúlio Vargas (onde tem uma farmácia). Minha mãe entrou na loja e eu fiquei sentado com o meu pai e a dona da loja conversando. A conversa começou a ficar meio estranha quando ela deu em cima de mim e eu comecei a retribuir hehehe. Meu pai já tava com uma cara estranha e eu notei que a situação tava meio constrangedora, levando em conta que a dona da loja era amiga da minha mãe e tal.

Sentei do outro lado da esquina, quando aproximam-se de mim dois travecos grandões. Aliás, eles tinham uns saltos plataformas, voz grossa, pouca maquiagem e umas sainhas minúsculas. Enfim, um entrou ali no 'Osvaldo Rocha' e o outro gritou que era pra eu passar dinheiro pra ele. Eu respondi: "Nem pensar filho da puta". Aí ele veio pra cima e eu peguei uma vassoura gigante que estava na rua e comecei a dar umas pancadas nele. Tava indo muito bem, até que do nada ele tira um revólver de dentro daquele sainha [claro que foi do cu Robin {bátima}]. Corri né, óbvio. Dei um gás gigantesco e entrei no meio de um monte de aglomerados de lojas e tal, tentando me esconder no meio da multidão e ele atrás disparando pra caralho. Lembro que fui contando quantos tiros ele havia dado, pra saber quando ia acabar hahah. Me escondi dentro de um banheiro e vi ele passando pro outro lado. Ufa, susseguei.

Cheguei em casa eram 3 da manhã. Minha casa na verdade era a escola integração, que antes de reformada foi a casa do Tio Silvio e familia. Bom, ela estava exatamente como era antes de ser escola. Entro na porta, o Bino ta saindo, indo embora. Falei: "Cedo Bino, fica aí", e ele: "Não não, 3 da manhã já, preciso ir ali.. né". Ok então. Chego até a sala de TV, bato antes de entrar e ali está o Matheus dormindo de qqer jeito numa poltroninha e o Robinho com a Mabi dando uns amassos hahaha. Eles fazem de conta que nem tava rolando nada e sentam-se de boa pra assistir televisão. Mas aí eu olho de volta pro casal safadinho e percebo que eles estão sem roupa da cintura pra cima hahaha. Mas não estão ligando não, conversam comigo normalmente. Só que a felicidade deles acaba quando a campainha toca. Mabi veste uma camiseta branca e Robinho sua blusa crássica xadrez. Nesse momento chega a Kátia com um pijama cor de rosa e sua pantufa gigante, Neguinnnn (Thiago) com cara de sono e um monte de blusa e Ana Cláudia com personalidade diferente haha. Ela vai logo sentando no sofá e pondo os pés em cima dos outros e falando um monte de coisa engraçada. Pronto, explodi. Todos acharam estranho a atitude dela e eu já falei :"sai fora pau no cu" hahaha. Sei que expulsamos ela dali e ela foi sentar num corredor bem sozinha [mimimi]. Eu fiquei com dó em seguida, fui até lá e dei a mão pra levantá-la do chão e disse que era brincadeira e que tinha lugar ali na sala. Ela juntou-se a nós e ficamos ali todos sentados olhando um pra cara do outro. Eu pensei em contar a história do assalto pra eles, mas aí pensei melhor e..falei pra mim mesmo "deixa pra lá".

Pronto, tesão de sonho.

domingo, 12 de agosto de 2007

se ainda fosse uma aventura...

onde: Parque do Lago, Guarapuava.
quando: Às duas da manhã, dia dos pais.
diálogo: 'Hey Hanna, vamos ali ver aquelas pedrinhas na beira do Lago'.
idéia insurgente: pôr um pé em cada pedra, pular e girar caindo com os pés novamente em cima das pedras.
ultimo aviso da consciência: não vai dar certo.
resultado: pegadas de um pé frustrado, molhado e sujo na ponte de madeira ao ir embora.

É, nem sempre 'aventuras' saem do jeito que queremos. Mas foi bom andar descalço no piso gelado, foi bom, foi muito bom sim, aham. Explodi :( hahaha

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Impressões da terra

Estava eu sábado em Laranjeiras do Sul, a "capital do território do Iguaçu", à conversar com um senhor de idade muito simpático e além das conversas divertidas, escutei a opinião, ou melhor, a impressão dele sobre Guarapuava.

Ele morou aqui quase dois anos e conseguiu fazer um resumo ótimo da nuvem invisível de relações entre guarapuavanos, ou de guarapuavanos com "os de fora". Ele citou que vizinhos não o cumprimentavam, porém depois que ele se mudou e voltou pra onde morava, o vizinho foi muito simpático. Citou os complôs das empresas de não deixar "os de fora se criarem", assim como os cartéis e os monopólios. As famílias detentoras do poder e como isso não muda. E em suas palavras: "em guarapuava não se fazem amigos, ou você pertence à um grupo, ou não vão querer te ajudar". E o papo rondou por esses temas por vários minutos. Pra resumir, ele falou que foi aqui que em todos os lugares onde ele ja viveu que menos teve contato com pessoas.

Eu já sei muito dessas coisas, é claro, e se perguntarem eu não minto mesmo. Que guarapuava é uma cidade antiga, tradicional, tropeira, coronelista, paternalista, homofóbica e que caminha em passos de lesmas, ou às vezes de caranguejo, pra mudar o que é, falando de uma maneira geral, não tem como negar. É claro que não podemos generalizar essas coisas, mas a verdade é que isso existe sim. O que eu achei legal de notar é que o senhor com quem eu conversava é uma pessoa super conservadora. Com todo respeito, mas colocando em pratos limpos, ele é um tiozão careca de bigodão com uma barrigona enorme, uns 65 anos, católico praticante, casado com filhos, participa de um clube que toda quinta feira comem carneiro assado hahaha. Enfim, não sou eu que to dizendo que essa cidade expressa atraso, preconceito, etc. Eu acho uma merda quando alguém, por exemplo, de Curitiba se refere à Guarapuava com desdém ou algo assim, como se as cidades se formassem de uma hora pra outra e os indíviduos escolhessem onde nascer e morrer. Mas eu acho pior quando Guarapuavano fala de outra cidade menor, como laranjeiras do sul, ou as vizinhas candói, pitanga, turvo, etc.. Orgulhinho idiota. Vai pra puta que o pario. Explodi.

AH, não poderia deixar passar em branco meus agradecimentos pelas pessoas que fizeram parte dos meus ultimos dias de mini férias hehe. Então pra vocês do duplex mais pirado de cascavel, (Paulo, Thiago, Juh e Raky) meus agradecimentos especiais. Foi ótimo passar esses dias aí, não tem como esquecer não! :)

beijus.