quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Insônia


De nada vale, escrever por escrever.
Relaxa e expira-se lentamente.
O peso que não aloja-se no pulmão,
Remexe a mente, não toca o coração.

Pelos sonhos que trago sem ver,
Aposto o restante que nunca vem.
Só espero eu, não ser vitimado do amanhecer.

Já traí a noite, já expulsei o ar.
Nenhuma caixa é ligada;
Quem inventara tão fácil entrada?

Cansei dessas cores, escuro não me comove.
A recarga da bateria assusta, volta-se a respirar.

2 comentários:

Barbara disse...

voce escreve bonito! um dia eu aprendo.

Barbara disse...

:) tô começando de novo e ninguém sabe que é meu o blog. é a Bárbara. aqui, de maringá. (prá voce lembrar!) um beijo. gostei mesmo do seu blog.