terça-feira, 12 de julho de 2011

Não é uma surpresa

1º e definitivo ato. Meus hormônios reclamam e levam a mente para o futuro, uma cama sozinho, um afeto longe, uma vida à se pensar, muitas duvidas no ar.

2º e passageiro ato. Mas vejam só: nós podemos acabar em uma madrugada dentro do objeto odiado, com o papo onde não se suporta, com as mãos atadas, e com a calça fechada.

Ok, você não ta fazendo o que gosta? Eu também não estou. Muitos vão e fazem, muitos começam à pensar na possibilidade, muitos param no caminho, muitos denigrem os outros, muitos cobram dos outros. Muita moral, muita imagem.


Aliás, olhem essa imagem!


Tem que existir mais sexo. Não to falando de mim, to falando de como me mostraram o mundo, de como fazem esse mundo, de como esses corpos são presos por imaterialidades. Essa idiotice de não sentir mais prazer, não se entregar ao tesão. Isso não seria socialismo (essa palavra surgiu hoje, ok? esqueça o resto) e liberdade? Todo mundo prefere o lado ruim? Mas que coisa estranha, isso é vergonhoso.

Eu faço força para ver se minha natureza te quer por perto com toda essa coisa chata acontecendo. Descubro que quero. Faz parte de mim? Que dificil.

Não me surpreendo, algumas imagens vão sempre realçar o volume, outras vão aparecer e ainda me conquistar. Mas odeio que isso não seja de todos, odeio quando é banal, odeio quando é sério demais. Tem que existir menos correntes invisíveis. Não posso estar enganado.

Boa noite.


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