quarta-feira, 6 de julho de 2011

São as repetições de noites

Há duas horas que não durmo.
Há duas horas que você se confunde.
Talvez conforto em ti não exista,
Já não faço mais vista.

Te visito em minha morte,
A referência é presente.
Sinto agora: todos mentem.
Só o meu esforço... jamais evidente.

Não suporto o toque da pele,
Esse coração optou em ser opcional.
À esse posição que me deixastes ao vento.
As disparidades de suas palavras... cada vez menos tento.

Nem posso permitir me aparecer.
Sou um tumulo de setepeças.
Quem não se importaria de viver como um morto?
Ter a sua respiração ao meu lado... dói escrever tão torto.

Escuto toda noite o expirar, não sei onde chegar.
Amar e tantos outros verbos compartilhados nesse ar...
Nada que me faça descansar.

É o problema quando vamos contando a idade,
Hoje; não tenho realidade.

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